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Você sabia que o hospital é considerado um dos lugares mais inseguros de se estar?
Se compararmos, por exemplo, com uma indústria de aviação, 1 em 1 milhão de chances de alguém sofrer algum tipo de lesão por avião, já em um hospital, este número é de 1 em 300 casos (Organização Mundial da Saúde, 2019).
Você sabia que o hospital é considerado um dos lugares mais inseguros de se estar?
Se compararmos, por exemplo, com uma indústria de aviação, 1 em 1 milhão de chances de alguém sofrer algum tipo de lesão por avião, já em um hospital, este número é de 1 em 300 casos (Organização Mundial da Saúde, 2019).
Os Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS) são uma grande fonte de perigo, sendo um local de muita insegurança para o paciente. A segurança do paciente em um EAS pode ser definida como atenuação de risco a um dano evitável até um valor mínimo aceitável (Organização Mundial da Saúde). Um dos principais marcos para o início da discussão do tema foi nos anos 2000, com a divulgação de um relatório elaborado pelo Instituto de Medicina (IOM), 'To Err is Human' (O erro humano). O trabalho expõe os erros ocorridos em hospitais de algumas cidades dos Estados Unidos da América (EUA) (IOM, 2000).
Durante a permanência do paciente em um EAS, ele é suscetível a ser vítima de erros e falhas que podem causar lesões e até um óbito. Quando esta falha atinge o paciente e este sofre um dano, é caracterizada como evento adverso.
Você sabia que os eventos adversos no ambiente hospitalar são os responsáveis pelo segundo maior número de óbitos no Brasil? São 829 mortes por dia, segundo estudo realizado pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) (IESS, 2017). Este número supera o número de óbitos por câncer, que mata cerca de 566 pessoas por dia (INCA, 2015), e fica atrás das mortes causadas por doenças cardiovasculares, que atingiram 958 por dia (Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2016). Este número alarmante reflete a preocupação de que os profissionais de saúde devam ter esse tema. Um dos maiores problemas está na notificação e transparência dos dados de incidentes em pacientes, ocasionando uma dificuldade maior ao causar essa situação.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, estimativas mostram que em países de alta renda até 1 em cada 10 pacientes está envolvido em algum tipo de dano durante os cuidados em hospitais. Estes danos podem ser causados por diversos tipos de incidentes, sendo quase 50% deles evitáveis. Um outro estudo que discorreu sobre frequência e previsibilidade de eventos adversos em 26 países de baixa e média renda, a taxa de eventos adversos foi de cerca de 8%, dos quais 83% poderiam ter sido evitados e 30% levaram à morte (OMS, 2019).
Mas o que a Engenharia Clínica tem com essas falhas? A Engenharia Clínica é capaz de auxiliar na prevenção de erros e mitigar os riscos causados pelas tecnologias em saúde. Devido à crescente presença tecnológica em ambientes de saúde, os Eventos Adversos envolvendo equipamentos médicos estão cada vez maiores.
A Engenharia Clínica, como responsável pela gestão das tecnologias em Saúde, possui uma das atribuições de monitoramento e análise desses eventos adversos. Desse modo, percebemos o quanto a área de Engenharia Clínica é essencial na garantia da qualidade e segurança ao paciente.
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Referências adicionais caso queira complementar a pesquisa:
Handbook - Clinical Engineering Handbook
Global Atlas of Medical Devices (Organização Mundial da Saúde)
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