Engenharia Tecidual: O que é, aplicações e mercado

Mas afinal, o que é Engenharia Tecidual e as suas aplicações na saúde? A Engenharia Tecidual é uma das áreas da Engenharia Biomédica que aplica conhecimentos de engenharia, medicina e fisiologia para gerar novos tecidos com funções e características semelhantes como um substituto biológico para implantação no corpo com a finalidade de substituir, reparar ou melhorar a função de órgãos [1].

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Mas afinal, o que é Engenharia Tecidual e as suas aplicações na saúde? A Engenharia Tecidual é uma das áreas da Engenharia Biomédica que aplica conhecimentos de engenharia, medicina e fisiologia para gerar novos tecidos com funções e características semelhantes como um substituto biológico para implantação no corpo com a finalidade de substituir, reparar ou melhorar a função de órgãos [1].

A aplicação da engenharia ao reparo de tecidos biológicos resultou no rápido crescimento da engenharia de tecidos a partir do início da década de 1990 [2]. Esta área é um campo interdisciplinar que vem impactando a saúde.

Ossos danificados substituídos por tecido feito por suas próprias células, produção de substitutos de pele especialmente para feridas mais complexas como queimaduras, tecidos substitutos do sistema renal entre outras aplicações já estamos presenciando no campo da Engenharia Tecidual. 

A engenharia de tecidos pode gerar novos tecidos usando tecidos humanos, tecidos animais, uma combinação de materiais sintéticos humanos/animais ou materiais totalmente sintéticos [1]. Muitas pesquisas vêm sendo desenvolvidas nesta área no Brasil e no mundo. Recomenda-se assistir o vídeo abaixo onde há uma live realizada com o Engenheiro Biomédico Victor da Silva, Danilo Luna e a Engenheira Biomédica Mariana Brandão. 

A Engenharia Tecidual pode ser caracterizada por três componentes cruciais, conhecidos como a tríade da engenharia de tecidos, uma seleção relevante de células, um arcabouço de biomaterial para cultura 3D e a presença de sinais apropriados, conforme apresentado abaixo.

Figura 1 - Tríade da Engenharia Tecidual [3]

“Os biomateriais produzidos devem ser biocompatíveis para impedir uma resposta imune no hospedeiro após a implantação, manter uma taxa de biodegradabilidade que facilite a substituição do biomaterial por tecido fisiológico sem colapso da construção, ter propriedades mecânicas que imitem as do ambiente in vivo ao redor , uma arquitetura que facilite processos celulares como difusão, vascularização e remoção de resíduos e, finalmente, ser viável em fabricação eficiente e econômica”[3].

Vamos ver na prática um procedimento de Engenharia Tecidual? No esquema abaixo ilustra um exemplo. As células originais são extraídas de uma fonte de tecido, então as células são expandidas em cultura, serão preparadas para implantação e o último estágio é a implantação no corpo humano.

Figura 1 - Esquema simples do procedimento de engenharia de tecidos para produzir vasos sanguíneos. Neste procedimento, as propriedades biofísicas do tecido projetado têm que ser apropriadas [1].

Mas onde podemos atuar na Engenharia Tecidual? Conforme apresentado pelo Engenheiro Biomédico Victor da Silva na live realizada, ele citou principalmente dois caminhos. O primeiro em universidades no ensino e pesquisa. Além disso, colocou o crescimento de startups nesta área e em outras empresas que atuam na Engenharia Tecidual. Podendo assim atuar tanto na parte de pesquisa e desenvolvimento, bem como no marketing, análise de dados, comercial, entre outros. A área tem crescido muito tanto no Brasil quanto em outros países.

As tecnologias estão cada vez mais presentes na saúde, sendo essencial para a assistência. Portanto, cada um de nós somos responsáveis por auxiliar na disseminação da área! E se você deseja conhecer, atualizar ou aprofundar seus conhecimentos no universo da engenharia clínica e dos equipamentos médicos, te convido a conhecer a plataforma EDUTS. 

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Referências: 

[1] https://www.sciencedirect.com/topics/engineering/tissue-engineering 

[2] https://www.britannica.com/science/tissue-engineering 

[3] https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC6502738/ 

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